domingo, 23 de maio de 2021

DEZ PERGUNTAS CONEXÕES ATLÂNTICAS... ALINE BRANDT

Agradecemos à autora ALINE BRANDT pela disponibilidade em responder ao nosso questionário

1 - O que entrega de si, enquanto pessoa, na hora de escrever?

Eu me entrego, sistematicamente, 100% para o escrever. Jamais dou início a um escrito se tenho algo de urgente a cumprir. Também jamais fico na minha escrivaninha a espera de inspiração. Eu vou para lá quando a inspiração já está formada. Daí é só encontrar as palavras que expliquem com toda clareza aquilo que estou sentindo.

2 - Criar textos é uma necessidade ou um passatempo?

Eu tenho duas necessidades essenciais desde que me conheço por gente. Uma é ler. A outra é escrever. Essas duas atividades têm o poder de impedir que qualquer coisa desagradável chegue a mim. Se escrevo ou leio nem fome sinto.

3 - O que é mais importante na escrita, a espontaneidade ou o cuidado linguístico?

Eu dou importância idêntica a esses dois ingredientes. Eu sinto uma responsabilidade enorme no que diz respeito ao conhecimento que tenho poder de transmitir aos leitores. Então, de forma alguma, arrisco falhar nestes dois quesitos.

4 - Em que género literário se sente mais confortável e porquê?

Para falar a verdade: eu tenho dois gêneros vitais para a minha vida de escritora... Um deles é a crônica sobre coisas bonitas do nosso planeta e do universo de forma geral. O outro é a poesia repleta de ternura. Adoro dedicar palavras lindas para as pessoas do meu círculo de amizades – sobretudo as que compõe a minha família.    

5 - Que mensagens existem naquilo que escreve?

Nesta resposta vou ser bem sucinta... A minha mensagem... A minha persistente mensagem é por um mundo que, pelo menos, se aproxime da perfeição. Um mundo igualitário e de oportunidades para todos. Quando eu era pequena acreditava que Branca de Neve e os sete anões existiam. Depois de crescida, ao saber que eram apenas personagens de uma imaginação criativa, tive uma passageira decepção. Hoje isso não me aflige mais. Porém: tenho verdadeiro fascínio por obras que agradam crianças de um a cento e vinte anos.

6 - Quais as suas referências literárias?

Érico Veríssimo, Lucinda Riley, Mário Quintana, J. R. R. Tolkien e Kristin Hannah.

7 - O que acredita ser essencial na divulgação de obras e autores?

Um efetivo empenho das editoras. Capas bem elaboradas. Marketing de poucas palavras com mensagens bem objetivas.

8 - O que concretizou e o que ainda quer alcançar no universo da escrita?

Eu estou convicta de que, do caminho que desejo percorrer, só cumpri uns 15%. Tenho muito ainda a transitar no mundo literário. Por enquanto meu tempo ainda é por demais investido em atividades jornalísticas. Meu sonho é deixar esse mundo de informação muitas vezes cruel e navegar por um oceano sem fim de boas ilusões.

9 - Porque participa em trabalhos colectivos?

Porque não sei recusar desafios. Tenho diversos livros prontos. Por falta daquele tempo que entendo adequado continuo a espera do momento de enviar à gráfica. Então, com esses filhinhos produzidos com a doçura que gosto de ver em todas as páginas, já me considero bem sucedida. Sei que não fugi da ousadia que precisa ter um escritor repleto de sonhos. Acho que, em menos de um ano, estarei lançando algumas dessas obras do jeito que sempre sonhei. Hoje alimento a minha fome de escrever em obras coletivas como essa da editora In-Finita.

10 - Qual a pergunta que gostaria que lhe fizessem? E como responderia?

Quer que editemos os seus livros? Minha reposta: Adoraria.

7 comentários:

Toca a falar disso