terça-feira, 3 de julho de 2018

DEZ PERGUNTAS A... CRISTINA PINHEIRO MOITA


Agradecemos à autora CRISTINA PINHEIRO MOITA a disponibilidade em responder ao nosso questionário

1 - Como se define enquanto autora e pessoa?

Amiga do meu amigo, bem-disposta, apaixonada pela vida e por todas as pessoas que gosto, gosto de ver os outros a sorrir e não gosto de injustiças. Gosto de humildade, bondade e simplicidade. Como autora não penso muito nisso deixo as definições para quem me lê, apenas escrevo por impulso, como me defino nesta frase «Sou
apenas num segundo, um impulso solto numa imensidão».

2 - O que a inspira?

O que mais me inspira para viver são os meus filhos, para escrever qualquer sentimento ou qualquer outra coisa me pode inspirar, não me peçam é para me inspirar, essa inspiração tem que vir espontânea, tal como eu sou!

3 - Existem tabus na sua escrita? Porquê?

Tabus, não, nem pensar. Tabu se bem me recordo e em tom de brincadeira é um perfume que se usava muito quando eu era miúda, e que cheirava mal.

4 - Que importância dá às antologias e colectâneas?

Sou a favor dos trabalhos feitos em grupo (embora possam existir bons e maus), acho que andamos todos cá  para aprender uns com os outros, e para evoluir também.

5 - Que impacto têm as redes sociais no seu percurso?

Se não fossem as redes sociais nunca tinha dado valor ao que escrevo, foram opiniões e convites para editar (que não me tentaram ir ao bolso) que me ensinaram e incentivaram a ver algumas coisas com outros olhos

6 - Quais os pontos positivos e negativos do universo da escrita?

Há pontos positivos e negativos, como em todas as coisas, a meu ver qualquer artista ou escritor neste país dificilmente vai conseguir viver só da sua arte, há muito mais dinheiro para alimentar os corruptos, depois não chega para alimentar a arte, a educação, a floresta, e a saúde. Conclusão por onde há dinheiro até é muito fácil ser “artista” neste país (agora a seleção e a qualidade é que é suspeita). Os pontos positivos estão na liberdade a na criatividade que nos é permitida, que a criatividade nunca nos falte, e essa liberdade nunca nos seja roubada. Tenho feito grandes amigos neste universo.

7 - O que acredita ser essencial na divulgação de um autor?

Fazer parte do seu trabalho chegar às pessoas, para que se possa conhecer. Acredito que as coletâneas e as redes sociais são bons meios de divulgação, já que nos dão a conhecer muitos autores, e os seus modos de escrever, de uma maneira mais facilitada.

8 - Quais os projectos para o futuro?

Não gosto de fazer projetos, gosto de viver um dia de cada vez,  com calma e alma. Já me fizeram propostas para publicar mais dois livros de poesia, um com poemas para crianças, e outro com poemas da minha terra, estou a pensar nelas.

9 - Sugira um autor e um livro!

Gosto de tantos que fica mesmo muito difícil citar só um, na poesia adoro Mário de Sá Carneiro, Fernando Pessoa, Ari dos Santos, Manuel Alegre, Natália Correia, Florbela Espanca e tantos outros. Existem muitos poetas e até amigos menos conhecidos que também leio e gosto, mas vou apenas citar o grande poeta e amigo Victor Cintra, que infelizmente já partiu, deste modo não me arrisco a deixar algum para trás que não o mereça. O livro que recomendo neste momento ao mundo é o "Ensaio sobre a Cegueira" de José Saramago.

10 - Qual a pergunta que gostaria que lhe fizessem? E como responderia?

Gosta de cá andar? Sim. Muito.

Acompanhem, curtam e divulguem esta e outros autores através deste link

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