terça-feira, 14 de maio de 2024

Sozinho (excerto 2) - Luís Vasconcelos

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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No dia 28 de Dezembro de 1999, cerca das 16 horas, encontrava-me no cemitério, vendo baixar à terra o caixão que transportava o corpo da pessoa que eu mais amava, e de quem menos me queria separar. Havia muita gente à minha volta, mas sentia-me só. A dor, sobretudo quando o sofrimento é emocional, é sempre muito silenciosa, escura e solitária. Perder alguém é algo que só a nossa própria alma conhece e sente. Não era simplesmente alguém mais que estava a ser devorado pela terra penetrando numa misteriosa escuridão e, pelo menos para mim, aterradora. Era a minha mãe, a pessoa que mais me tinha amado e me amaria a vida inteira.

EM - COMEÇAR DE NOVO - LUÍS VASCONCELOS - IN-FINITA

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