Nobel José,
Apesar da boa memória para datas, não consigo recordar quando li, pela primeira vez, um poema seu. Apenas sei que foi num evento, há mais de uma década, na Casa dos Bicos, e nesse dia decidi que haveria de ler mais poesia de sua lavra.
A verdade é que o tempo passou, no seu ritmo sem perdão, muita água passou por baixo das pontes que atravessei, outras leituras surgiram, não por prioridade, mas sim oportunidade, e ganharam espaço na minha biblioteca, inclusive Memorial do convento, Ensaio sobre a cegueira e A caverna (mencionados pela ordem do meu gosto pessoal, que não por data de aquisição).
No
ecleticismo que me define enquanto leitor, e referindo-me apenas à poesia lusa,
devorei Pessoa, Camões, Bocage, O’Neill, Torga, Natália, Sophia, Florbela,
Eugénio, Negreiros, Junqueiro, Ruy Belo, Vítor Cintra, (mencionados
aleatoriamente), e tantos outros, que seria exaustivo enumerá-los todos, sem nunca
esquecer o propósito de, a eles, juntar a poesia pré-Lanzarote.
Serve a longa introdução para informá-lo que hoje (primeiro de Outubro de 2024), junto com as antologias de Sebastião da Gama e Pedro Homem de Mello, chegou-me às mãos a sua Poesia Completa.
Tenho a certeza de que a longa espera será recompensada com boa e instrutora leitura.
Com satisfação
Emanuel Lomelino
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