quinta-feira, 1 de agosto de 2024

Liberdade (excerto) - Maria Antonieta Oliveira

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
Conheçam a In-Finita neste link

Era miúda, muito miúda e achava muito estranho que em determinados dias, a minha madrinha, ouvisse a telefonia, muito baixinho e eu não percebia nada, ela ouvia algo do género: Daqui fala… Rádio Moscovo, não fala verdade”. Que estranho! O certo é que acontecia. E ela que gostava imenso que eu estivesse junto dela, nessas ocasiões, embora miúda, eu notava que estava a mais. Mais tarde com os meus nove anos, quase dez anos, em 1958, andava eu na antiga quarta classe, fui/fomos, pelos meus pais e pela professora, avisados de que em público não utilizássemos a palavra delgado ou até a palavra grosso, que estranho, mas nada mais nos foi dito. Os meus pais não falavam em política, ou se falavam, eu nunca ouvi e nada sabia sobre esse tema.

EM - LIBERDADE - COLETÂNEA - IN-FINITA

Sem comentários:

Enviar um comentário

Toca a falar disso