segunda-feira, 15 de julho de 2024

A revolução dos cravos - Francisco Silva

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Passavam vinte minutos e dezanove segundos, das zero horas do dia 25 de Abril de 1974, quando a senha se fez ouvir através da Rádio, era o sinal, o mote... para que os militares envolvidos nesta operação saíssem dos lugares de estratégica rumo à Capital. A primeira quadra de Grândola, “Grândola, vila morena / Terra da fraternidade / O povo é quem mais ordena / Dentro de ti, ó cidade. Era a Democracia a chegar pelas “vozes” das Forças Armadas. Trazida na esperança de quem idealizou e se preparava para derrubar o “regime”. Que desde 1933 governava Portugal. A madrugada mais apetecida, mais desejada estava a chegar. Era a “Revolução” que de forma pacífica, acabava com o Estado Novo. O povo português deixava de ter a voz embargada. Podia respirar de alívio, o direito à liberdade de expressão era vivido de forma entusiástica, cada cantiga de intervenção era uma arma. Gritava-se a plenos pulmões Liberdade... liberdade. 25 de Abril sempre. Viva a democracia. O Movimento das Forças Armadas. O fim da guerra colonial, a independência para Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e S. Tomé e Príncipe.

EM - LIBERDADE - COLETÂNEA - IN-FINITA

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