LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Passavam vinte minutos e dezanove segundos, das zero horas
do dia 25 de Abril de 1974, quando a senha se fez ouvir
através da Rádio, era o sinal, o mote... para que os militares
envolvidos nesta operação saíssem dos lugares de estratégica
rumo à Capital. A primeira quadra de Grândola, “Grândola, vila
morena / Terra da fraternidade / O povo é quem mais ordena /
Dentro de ti, ó cidade. Era a Democracia a chegar pelas “vozes”
das Forças Armadas. Trazida na esperança de quem idealizou
e se preparava para derrubar o “regime”. Que desde 1933
governava Portugal. A madrugada mais apetecida, mais desejada
estava a chegar. Era a “Revolução” que de forma pacífica,
acabava com o Estado Novo.
O povo português deixava de ter a voz embargada. Podia
respirar de alívio, o direito à liberdade de expressão era vivido
de forma entusiástica, cada cantiga de intervenção era uma arma.
Gritava-se a plenos pulmões Liberdade... liberdade.
25 de Abril sempre.
Viva a democracia. O Movimento das Forças Armadas.
O fim da guerra colonial, a independência para Angola,
Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e S. Tomé e Príncipe.
EM - LIBERDADE - COLETÂNEA - IN-FINITA
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