LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Levantam, sem preposição, quatro da manhã. O pescador faz saber, por acaso, a hora de partir. Lá estão. Paulo e
Simão rolam jangada sobre troncos. Passa meio corpo além
da coberta. Não saltitam ao verem vultos se chegam. Paulo
levanta lanterna e a fumaça do querosene queima a narina
de Cora. Em viva carne, já era dada às crises de rinite. Fritou
mais por dentro. Assustado, ficou dizendo baixinho em seu
ouvido, “afinal recebo meu primeiro espirro sincero”, Jaú
brinca com o zelo que levou o amor às alturas, até ali.
EM - A QUALQUER HORA DA NOITE - GEÓRGIA ALVES - IN-FINITA
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