quinta-feira, 23 de maio de 2024

A qualquer hora da noite (excerto 17) - Geórgia Alves

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Levantam, sem preposição, quatro da manhã. O pescador faz saber, por acaso, a hora de partir. Lá estão. Paulo e Simão rolam jangada sobre troncos. Passa meio corpo além da coberta. Não saltitam ao verem vultos se chegam. Paulo levanta lanterna e a fumaça do querosene queima a narina de Cora. Em viva carne, já era dada às crises de rinite. Fritou mais por dentro. Assustado, ficou dizendo baixinho em seu ouvido, “afinal recebo meu primeiro espirro sincero”, Jaú brinca com o zelo que levou o amor às alturas, até ali. 

EM - A QUALQUER HORA DA NOITE - GEÓRGIA ALVES - IN-FINITA

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