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O que sei é que por entre estas e outras dúvidas, o dia 24 de Setembro de 1994, lá chegou. Recordo-me de ter acordado bem cedo, apetecendo-me mais ficar na cama que levantar-me e ir-me preparar para que quando a minha amiga Margarida, a cabeleireira, chegasse, não a fizesse apanhar uma seca. Ai amigo, se soubesses como me custou levantar, até parecia que adivinhava o terramoto que se estava a formar em meu redor.
Primeiro foi todo aquele aparato do penteado, sempre com a minha mãe a dar opiniões, depois a tortura de pintar as unhas, eu bem que as queria ter pintado de véspera, mas ela é que nem sequer quis ouvir tal hipótese, queria lá agora ver-se a filha da Senhora Maria do Carmo a ter de pintar as unhas para o seu próprio casamento, mas é que nem pensar em tal coisa. Bem, sabes como é, depois foi o sacrifício de me enfiar naquele vestido de noiva, que mais parecia um autêntico espartilho, uma vez mais, sempre com a minha mãe a verificar se tudo ficava nos conformes.
Ainda quase nem me tinha acabado de vestir e já o fotógrafo exigia a minha presença para uma primeira sessão fotográfica, ora com os pais, ora com os padrinhos, os mesmos de baptizado, ora com um ou outro parente mais chegado ou algum convidado mais importante.
As horas que se seguiram, lembro-me perfeitamente bem, foram uma autêntica tortura. Estive quase a ganhar coragem e desistir de tudo.
EM - DIÁRIO DE MEL - FRANCIS RAPOSO FERREIRA - IN-FINITA
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