LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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No dia 13 de abril de 2018, em uma sexta-feira 13, defendi a minha tese de doutorado. Há 15 dias, esta filha de dona Luciene, ex-empregada doméstica que estudou até a segunda série do ensino fundamental, e de seu Ramiro, trabalhador rural aposentado - que nunca teve acesso à educação formal -, tornou-se doutora em letras. Desde o dia da defesa, venho pensando em uma maneira de dizer da significância desta conquista na minha trajetória de mulher negra, pobre, nordestina, nascida em uma tarde ensolarada de primavera na pequena cidade de São José da Vitória, interior da Bahia.
Desde o dia em que me tornei doutora, as recordações das manhãs de sol escaldante, quando vendia frutas na feira para ajudar no sustento de casa, se fizeram mais presente em minhas memórias. Junto com essas lembranças desse meu primeiro trabalho, aos 9 anos de idade, muitas outras vieram.
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