LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Do antigo regime, o que realmente detenho na memória era
quando chegávamos à escola e hasteávamos a Bandeira portuguesa, cantando o Hino Nacional. A entrada na sala de aula era
feita em fila indiana, sem sorrisos nem ruídos. Depois, a oração
inicial. A revista às orelhas e às mãos para ver se estavam devidamente lavadas e as unhas bem cortadas. Aos descuidados valiam
umas valentes reguadas. Ao fim do dia, o baixar da Bandeira para
meia haste. Isto, no meio rural. Outros cenários deveriam acontecer nos meios mais urbanizados, onde as lutas pela liberdade
de movimentos e de expressão eram profundamente sentidas na
alma e na pele.
EM - LIBERDADE - COLETÂNEA - IN-FINITA
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