Diário do absurdo e aleatório
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Felizmente, há coisas sobre as quais já não escrevo. Não é autocensura, tampouco é cansaço das temáticas. Simplesmente escrevi tudo o que queria, e podia, sobre cada um desses assuntos e nada mais me resta dizer do que silêncio.
O ofício da escrita – e destes exercícios – também inibe a exclusividade e exige uma faceta criativa múltipla e diversificada, sob pena de martelar sempre as mesmas teclas e parecer um gravador em looping.
Depois, existem toneladas de palavras que merecem a minha atenção redobrada pela amplitude dos ângulos que posso abordar, tantos são os sinónimos à procura de emprego.
Por outro lado, caso seja necessário apontar dedos e culpados, peçam-se meças aos livros que se abrem aos meus olhos e aos raciocínios que afloram nesta mente irrequieta e esquizofrénica.
EMANUEL LOMELINO
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