sexta-feira, 3 de junho de 2022

Grinalda de emoções (excerto 13) - MARIA ANTONIETA OLIVEIRA

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Adormeci, qual bebé no colo de sua mãe. O dia fora muito afectuoso e bom comigo. Acordei calma e tranquila, o sol brilhava no céu entreaberto, pela fresta da janela do meu quarto. Um duche sabe sempre bem, revigora o corpo e a mente, foi o que fiz após me levantar.
Sentada, tomando o meu pequeno-almoço, tive uma ideia brilhante: fazer um bolo! Bem pensei, melhor fiz e o bolo de ananás ficou maravilhoso. Fofinho e apetitoso. Liguei para a Paulinha, contando a minha proeza e convidando-a a ir comigo ao lar, servir o nosso bolo aos utentes/residentes daquele espaço quase familiar. Pela tardinha, lá fomos nós pela Rua Longa fora, com o tabuleiro grande, onde se encontrava o bolo de ananás. Fomos recebidas como umas princesas pelas auxiliares que, prontamente, se resolveram a fazer um chá colectivo, onde o bolo seria repartido. Mas a surpresa do bolo seria recompensada, pois quando estávamos a meio do lanche, comecei a ouvir “é fácil fazer, dá pouco trabalho…”. E, de braço dado, passo compassado, entraram os Vindimadores da Vidigueira e o seu maravilhoso cante. O meu coração saía pelos olhos inundados de sal, pela felicidade de, finalmente, ouvir e ver aqueles homens, cantando para mim.

EM - GRINALDA DE EMOÇÕES - MARIA ANTONIETA OLIVEIRA - IN-FINITA

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