LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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A condição de estrangeira sempre me habitou, sempre carreguei uma sensação de deslocamento do mundo. Sentia e ainda sinto que quase nunca me encaixo no que acontece ao meu redor: deslocada no tempo e no espaço, me percebo à margem, habitando fronteiras e sendo mal compreendida.
Desde cedo, eu “chorava por qualquer coisa”. O choro era meu sinal de incompreensão do mundo, da violência que via nele e não conseguia abstrair, dos jeitos esquisitos de se portar em sociedade que não faziam sentido mesmo para minha pequena e restrita percepção. Para os que estavam fora de mim, apenas uma criança quieta e chorona.
EM - ESTRANGEIRAS - COLETÂNEA - IN-FINITA
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