20-07-2024
Nesta era digital dá-se demasiado valor e relevância exagerada aos “influenciadores”. Crê-se estar perante fenómenos de massas, mas a leitura e entendimento desta realidade revela-se-me errada.
Não nego o “fenómeno de massas”. Esse existe, sem sombra de dúvida, contudo, tanto o fenómeno como as massas são identificadas de forma errónea.
O fenómeno não é o "influenciador", mas sim a quantidade absurda de gente de cabeça oca que vive em função das opiniões, quase nunca relevantes, de alguém que apenas soube como rentabilizar o verdadeiro fenómeno, chamado seguidismo.
Quanto às massas, essas não são os seguidores, mas sim as quantidades obscenas de dinheiro que o fenómeno seguidista proporciona aos espertos “influenciadores”.
No meio de toda esta ideia de “fenómeno de massas”, para além dos “influenciadores”, quem mais tem a ganhar, e por isso investe de olhos fechados na continuidade deste estado de letargia pensante colectiva, são as empresas que só existem porque existem rebanhos de consumidores cegos e enfermos de futilidade.
EMANUEL LOMELINO
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