Prezado Machado,
Confesso que só recentemente tive acesso a parte da sua obra, mas prometo embrenhar-me o mais fundo que puder, seguindo as recomendações de quem conhece milimetricamente o seu acervo.
Embora o primeiro contacto tenha acontecido em segundas núpcias – o mesmo é dizer: por ter trabalhado na adaptação de um livro baseado num dos seus romances de maior renome, “Dom Casmurro” – fiquei a conhecer um pouco das suas dinâmicas e fiquei com apetite de saborear a riqueza das letras que nos legou.
Entretanto, nesse pouco que consumi, encontrei um aspecto que nos une em pensamento. Tal como você, dei o melhor de mim para não transmitir a nenhuma criatura a miséria do meu tempo, e alegro-me por também ter conseguido ser bem-sucedido.
Expectante
Emanuel Lomelino
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