21-01-2024
Considero-me um cidadão de espírito aberto porque, mesmo nas questões em que não me revejo, consigo respeitar as convicções alheias. Mas também tenho um lado mais conservador que me incapacita de manter imparcialidade quando vejo a inversão completa de prioridades, em nome dos novos paradigmas.
Não há muitos anos debatíamos a possibilidade de incluir, nos programas escolares, a disciplina de educação sexual. Hoje discute-se a criação de equipamentos sanitários mistos.
Correndo o risco de parecer um “velho do Restelo”, concordei com a primeira, discordo da segunda. Por muito básico que pareça o argumento, pelo menos a primeira incluía a palavra educação… E essa não pode, em circunstância alguma, ser negligenciada.
Não havendo capacidade para solucionar todos os problemas em simultâneo, resolva-se primeiro o problema dos índices de aprovação escolar, ou corremos o risco de ver algumas gerações serem estupidificadas, bem ao estilo norte-americano.
EMANUEL LOMELINO
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