quinta-feira, 6 de junho de 2024

Chuva na teia (excerto) - JackMichel

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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A chuva continuou a cair, ininterruptamente, pelo resto do dia... pela noite inteira. 
Cada um dos recantos da Fazenda União pagou tributo à fúria da natureza pois chuva e vento, vento e chuva, tomaram conta de tudo e bateram janelas... molharam degraus... abriram e fecharam portas... resfriaram cômodos. 
Foi tanta chuva... mas tanta chuva... que tudo ficou fora do lugar: pedras rolaram... flores ensoparam... árvores inclinaram... folhas arrancaram. 
Não houve grandes danos na casa-grande, pois o mundo dos humanos sabe se resguardar devidamente da chuva e do sol. 
Mas no frágil mundo aracnídeo as coisas não funcionam dessa forma e uma chuva forte, muitas vezes, pode significar destruição, fim, desintegração! 
Pois bem... foi justamente isso que aconteceu com a ensolarada Aranhol: a chuva a fez despencar teia sobre teia, de uma só vez, sem perdão!

EM - NA CORTE DE MADAME ARANHA - JACKMICHEL - IN-FINITA

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