Diário do absurdo e aleatório
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Dou por mim a pensar no quão estranho é a ideia de sermos ímpares no universo. De não haver outro lugar com o mesmo género de beleza natural que desfrutamos aqui, neste nosso planeta solar.
Quão bizarro é o conceito de habitarmos o único espaço com as características da Terra, sabendo que o cosmos é composto por uma infinitude de geologias.
As dúvidas e questionamentos atropelam-se na mente e, de hipótese em hipótese, o grau de aleatoriedade chega a parâmetros inenarráveis.
No meio das incertezas brota a esperança de que todo o conceito que envolve a nossa singularidade seja falho e, noutro qualquer ponto de qualquer galáxia, existam mais Terras habitadas, mas com melhor exploração das capacidades intelectuais.
Se for para ser igual nos defeitos, é mil vezes preferível sermos o único aborto cósmico.
EMANUEL LOMELINO
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