domingo, 29 de julho de 2018

EU FALO DE... INCOERÊNCIA


Para muitos é uma tremenda incoerência alardearmos que não somos nem queremos ser editores, quando nos vão vendo a produzir livros, inclusive a colecção Poiesis.

Ao contrário do pensamento generalizado, não há incoerência alguma porque qualquer livro produzido por nós é feito como edição de autor e concebido única e exclusivamente a pensar nas necessidades do autor, de acordo com a sua vontade e sem contrapartidas.

Deixa de ser incoerência quando não cobramos, um cêntimo que seja, ao autor e pagamos a totalidade do valor correspondente aos direitos de autor, independentemente das vendas dos livros.

Deixa de ser incoerência quando a impressão de 50 exemplares é assumida por nós e ao autor é oferecido todo o trabalho de produção pré-gráfica, divulgação pré e pós evento, para além do evento de lançamento da obra.

Deixa de ser incoerência quando colocamos todas as cartas na mesa e não prometemos nada para além dos nossos serviços de divulgação em prol do livro e do autor.

Deixa de ser incoerência quando assumimos com todas as letras que apenas produzimos livros para o autor e não para vendermos, seja onde for, para além do evento de lançamento da obra.

Deixará de ser incoerência para muitos quando tiverem capacidade para entender aquilo que nos propomos fazer, que temos vindo a fazer e vamos continuar a fazer.

E se errei no que escrevi, que me corrijam os autores que entretanto já fizeram algo connosco ou estão em vias de fazer.

MANU DIXIT

4 comentários:

  1. Quem sou eu para falar, sei que tem mais que a razão sobre o que expõe , tem juntamente muita humanidade. É um poeta com um dinamismo excepcional, olhando para o bem dos seus colegas. Bem-haja.

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    1. Grato pelas palavras. Infelizmente, ou talvez não, o entendimento generalizado é diferente... por isso estes meus textos.

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  2. O vosso trabalho é admirável e é um privilégio poder contar com ele neste panorama em que o exercício preferido de alguns é discorrer sobre o seu próprio umbigo.

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