terça-feira, 10 de julho de 2018

DEZ PERGUNTAS A... ÂNIMO


Agradecemos ao autor ÂNIMO a disponibilidade em responder ao nosso questionário

1 - Como se define enquanto autor e pessoa?

Enquanto autor defino-me sem definição, por isso sou o Ânimo, que escreve sobre a alma, a força, a vontade, o espírito que conduz à certeza absoluta que a morte é ilusão e que a vida eterna é o destino garantido para aquele que Ama.

Enquanto pessoa defino-me como um ser que nasceu sem saber, e que todos os dias percebe que vive dentro de um mistério bastante sério. Sou completamente entranhado na arte e direccionado para a família e amigos. E sou horrível como todo o ser humano que ainda está aprender a viver em paz consigo e com os outros.

2 - O que o inspira?

Inspira-me o Amor, o milagre, o sofrimento, a dúvida, a vida no seu todo. Mas o movimento poético é autónomo, não depende de factores externos mas sim do que a alma quer escrever. O sentimento é a inspiração primordial.

3 - Existem tabus na sua escrita? Porquê?

Tabus? O que são? Interessante pergunta. Ora bem, a verdadeira poesia não se rege por regras logo não contém em si tabus. Mas poderei forçar um, normalmente tento não escrever sobre o amor passional de forma clara e objectiva, e não gosto de fazer um poema onde se conclui que o mistério é cruel e indiferente.

4 - Que importância dá às antologias e colectâneas?

Dou bastante valor, porque são formas de valorizar o poema, tornando-o material, e, também, são formas de promover os autores. Uma Antologia demonstra o amor à poesia numa união de vontades. E penso que seja extramente importante para poetas que estão a iniciar o processo poético, como forma de motivação.

5 - Que impacto têm as redes sociais no seu percurso?

O impacto das redes sociais no meu percurso é zero, tentei fugir das redes sociais, porque através de uma aparência a realidade pode ser ignorada. Então, apesar de ter algumas propostas para fazer páginas, sites relacionados com o meu livro, decidi não fazer. Mas esta decisão é pessoal, penso que as redes sociais são extramente importantes para a divulgação e comunicação da obra a nível global.

Neste momento, pondero fazer uma página onde possa divulgar o meu trabalho, pois sem divulgação não há conhecimento das coisas que estão ocultas.

6 - Quais os pontos positivos e negativos do universo da escrita?

O universo da escrita é bastante vasto, por isso, a minha resposta será bastante vaga.

A meu ver, os pontos positivos do universo da escrita é existir, a escrita não é a palavra mas sim o que dá origem à palavra, por isso, o sentimento que constrói a escrita é sempre belo pois não se explica por palavras. Pontos negativos, a meu ver, são a publicidade enganosa que existe em relação à escrita e, por vezes, o sentimento que parece dizer que: ser escritor não é mais do que não fazer nada.

7 - O que acredita ser essencial na divulgação de um autor?

Essencial para a divulgação de um autor, talvez, seja o facto das pessoas que lêem um livro identificarem o significado do sentimento que vive por de trás de um livro. Mas, idealmente, escrever é, meramente, um acto de criatividade não um meio para sobreviver. Costumo pensar assim, o que me faz ler e comprar um livro?

É pela busca de conhecimentos que transcendem a própria leitura, mas este é o meu estilo de leitura, logo não posso medir o que outros leitores sentem, não consigo encontrar uma resposta para o que seria necessariamente essencial na divugalção de um autor. No meu caso, talvez ter poesias gravadas em aúdio, para assim chegar a todos, poesia cantada, declamada, etc. Retirar a poesia do papel e dar-lhe voz, movimento.

8 - Quais os projectos para o futuro?

O futuro só a Deus pertente, como se diz, gostava de continuar a partilhar o meu primeiro livro de poesia “Escrever o que as palavras não conseguem explicar”, mas tenho a ideia de publicar este ano um livro com o nome “Interlúdio da Novidade” e terminar o ciclo de três livros com a obra A Novidade”.

9 - Sugira um autor e um livro!

Sugiro os fragmentos de Heraclito, um filosofo pré socrático e o livro “Tao The King”, de Lao Tsé.

10 - Qual a pergunta que gostaria que lhe fizessem? E como responderia?

Consegues fazer um poema a partir do Nada?

O que é o Nada?

Um suposto não ser, mas ouvi dizer
Que existe um mundo novo
Que sempre existiu
Mas que nunca ninguém viu,
Nem assistiu, apenas sentiu
Frio, muito frio.
A escrita é rápida, não precisa de caneta nem teclado,
Pois a poesia escreve-se na alma
Não precisa de nada
Vive sempre.

Acompanhem, curtam e divulguem este e outros autores através deste link

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