quinta-feira, 12 de julho de 2018

DEZ PERGUNTAS A... ANACAROL CRUZ


Agradecemos à autora ANACAROL CRUZ a disponibilidade em responder ao nosso questionário

1 - Como se define enquanto autora e pessoa?

Como expresso em minha poesia publicada no livro Fabriqueta de Poemas (2017), traduzo-me, seja enquanto eu-lírico, seja enquanto pessoa, como “Poeta das Horas Vagas”. A poesia é meu ócio criativo, mas ainda não o meu ganha-pão. Como pessoa, sou sensível a tudo e isso que me faz ser poeta.

2 - O que a inspira?

Outras poesias, o espanto com acontecimentos da vida, a dor, a saudade, a leitura de textos teóricos, enfim tudo pode ser um estopim para o surgimento de uma poesia.

3 - Existem tabus na sua escrita? Porquê?

Não, pois acredito que a literatura não combina com amarras. Como dizia o poeta Manoel de Barros, “Tudo é matéria de poesia”.

4 - Que importância dá às antologias e colectâneas?

Considero que as coletâneas e antologias são um bom meio de dar visibilidade ao autor, às vezes até mais do que o seu próprio livro, que, por vezes, acaba circulando quase apenas entre o público conhecido. Integro diversas antologias e coletâneas, tais como: Revista Reflexos de Universos (AGBOOK), 1º Concurso Literário do Servidor Público (Coletânea do Servidor Público do Estado da Bahia, Brasil, 2014), Confraria Poética Feminina (Penalux, 2016), Confraria poética Feminina: além da estampa, da qual sou organizadora (AGBOOK, 2017), Além da terra, além do céu (Chiado, 2017), Amo-te (Darda Editora, 2017), Tulipas Negras (Darda Editora, 2017), Saudade e poesia (Darda Editora, 2017), Correspondências (Darda Editora, 2017), Nas teias de Eros (Darda Editora, 2017) e Gotas Poéticas (Darda Editora, 2018).

5 - Que impacto têm as redes sociais no seu percurso?

As redes sociais foram a motivação inicial e continuam sendo alavanca para minha escrita. Quando comecei a escrever poesias, postava no Facebook. Através do incentivo dos amigos que liam, passei a me sentir mais encorajada a escrever. Uma das grandes incentivadoras, senão a principal, foi Rita Queiroz, que também compartilhava seus escritos no Facebook e então decidiu criar uma página chamada Confraria Poética Feminina, com o intuito de compartilhar poesias e de incentivar as mulheres que escreviam, mas não tinham coragem de mostrar as suas produções. O grupo foi crescendo e hoje já temos mais um grupo no WhatsApp, uma página aberta no Facebook, outra no Instagran e um blog da Confraria Poética Feminina, nos quais postamos nossas poesias.

6 - Quais os pontos positivos e negativos do universo da escrita?

A escrita nos transporta para universos interiores e exteriores, muitas vezes desconhecidos, o que considero bastante valioso. Contudo, ao mesmo tempo em que nos expande, tem o poder de nos fechar em copas, o que nem sempre é bom.

7 - O que acredita ser essencial na divulgação de um autor?

O investimento na própria carreira, o apoio de um agente literário, a circulação dos escritos por coletâneas e redes sociais, participação em lançamentos de obras e a circulação do autor em meios e eventos literários.

8 - Quais os projectos para o futuro?

Continuar escrevendo e publicando livros.

9 - Sugira um autor e um livro!

Rita Queiroz. O canto da borboleta.

10 - Qual a pergunta que gostaria que lhe fizessem? E como responderia?

Por que eu escrevo? Porque a poesia me liberta, me traduz e me transporta para lugares e condições inusitadas.

Acompanhem, curtam e divulguem esta e outros autores através deste link

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