terça-feira, 3 de julho de 2018

ADRIANA FALA DE... VIVÊNCIAS


Margarida Cimbolini desnuda-se em Vivências. De corpo, alma, vida. Faz das palavras arte. Transforma dores e solidões em ferramentas para compor divinamente a escrita poética. Usa as alegrias e o amor, para extravasar o que transborda pelo lado de dentro. Busca, vasculha, garimpa e lapida. Os sentimentos, as vivências, o estar e ser. Sabe o caminho que percorre e não tem dúvidas de onde quer chegar. Conhece preciosidades e o que há de melhor e usa a seu favor, a favor da expressão, da literatura, da poesia.

O livro é um convite para dar as mãos e percorrer com a autora esses caminhos, tão bem trilhados e traçados em cada verso ou frase. Caminhos cheios de surpresas, ensinamentos, que causam estranhezas ou contentamento. Que nos fazem cúmplices nesse desnudar da alma. Que partilham sentidos e emoções, tão comum entre todos nós, mas nos poemas de Margarida Cimbolini, criam vida, melodia, forma e cor. E quase podemos tocar, na imagem lírica, na metáfora, nas entrelinhas que despertam sensações e intimidade.

Intensidade em viver, no verso, na paixão, no sentir, no pulsar inesgotável, na ferida inevitável. Na inquietação do ser mulher, no desejo ardente – ausente. Na plenitude que avassala – presente. No limite de si mesma, que quer ultrapassar e ousar.

Alinhavos do Tempo, Delírios da Madrugada, Poesia da Terra e Vivências, conversam entre si, nas passagens de uma vida, cheia de experimentações e sentir. No amadurecimento, nas contradições, nos encontros, nos desejos, nas solidões de uma alma feminina, que tem sensibilidade e sabe, com maestria unir letras e usa-las a seu bel-prazer, instigando, experimentando, provocando, seduzindo, acalentando, abraçando, abrigando a todos que a leem.

Um livro de paixão, de emoção, como a cor vermelha que traz tantos significados, do amor que extravasa, da dor que dilacera, da euforia que enlouquece, do desejo insaciável, das perceções e questionamentos. Margarida Cimbolini vai além, com a força, o entusiasmo, o querer de quem faz da poesia um relicário de Vivências.

VIVÊNCIAS, de Margarida Cimbolini é o número I da Coleção POIESIS, coordenada por João Dordio e produzido pela IN-FINITA.
Um pouco mais sobre a autora:

BIOGRAFIA

Margarida Cimbolini nasceu a 9 de maio de 1958 em Lisboa. Estudou na Escola Primária do Restelo e na Escola Secundária Liceu de Oeiras. Formou-se como Educadora de Infância na Escola Superior de Educação João de Deus. Licenciou-se em História de Arte na Universidade Autónoma. Neta, sobrinha e filha de poetas e livreiros, viveu sempre no meio das letras. Começou a escrever muito cedo e toda a vida escreveu poesia, crónicas e contos.
Destaque para o seu tio-avô, Alfredo Guisado, contemporâneo de Fernando Pessoa, cofundador da Revista Orfeu, poeta de destaque participante no grupo Orfeu com várias obras publicadas e considerado hoje um poeta injustiçado em relação aos seus pares.
Margarida Cimbolini recebeu, em 1975, o conhecimento de PREM RAWT na ASSOCIAÇÃO DE RAJA YOGA, formação que exerceu durante 8 anos.
Casou duas vezes, teve uma filha do primeiro casamento e um filho do segundo, sendo agora viúva.
Frequentou a Escola Lusitânia Feminina de Lisboa, curso que não completou, bem como vários WORKSHOPS sobre astrologia, tarot e ciências esotéricas.
Viajou por toda a Europa e América tendo vivido em França, Bélgica e Amsterdão, onde desenvolveu a atividade de Antiguidades e obras de arte, atividade essa que ainda mantém.
Realizou exposições de Antiguidades e de Arte por todo o país como empresária na empresa Linho-e-Velho, fundada em 1992 com sede em Linda-a-Velha e com várias lojas em Lisboa com o mesmo nome.
No ano de 2010 começou a publicar nas redes sociais onde recebeu várias menções honrosas.
Pertence a 760 grupos de poesia onde publica regularmente.
Participou em mais de 30 Antologias Poéticas, bem como em várias tertúlias literárias e debates sobre literatura, poesia e obras de arte. Publicou um livro com o titulo “Cartas de Amor”, apresentado pelo professor Francisco Queiroz, e que esgotou rapidamente, estando já na 3ª edição com algumas modificações.
Foi consultora no museu Bordalo Pinheiro, em Lisboa, atividade que manteve até 2013.
Possui dois blogues (“Mar de Verdes Versos” e “A Cor do Vento”), com cerca de 1800 poemas.
Neste momento dedica-se à escrita e ao comércio, avaliação e restauro de Antiguidades e obras de arte.


DRIKKA INQUIT

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