sábado, 30 de junho de 2018

EU FALO DE... SEMENTES DE HUMANIDADE


LIVRO GENTILMENTE ENVIADO PELA EDITORA
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Numa altura em que as correntes literárias parecem ter caído em desuso, ou está fora de moda catalogarem-se as criações e os autores desta era digital, arrisco dizer, embora de forma simplificada, que os autores de poesia, na hora de escreverem, dividem-se em duas tendências: de um lado os neo-românticos, de outro lado os universalistas.

Na leitura que fiz dos poemas deste SEMENTES DE HUMANIDADE, de José Carlos Pereira, não consegui deixar de me lembrar dos fundamentos bases do movimento romântico do século XIX. Contudo, e porque já se passaram duzentos anos e vivemos numa era bem distinta, existem elementos usados nos textos deste livro que, noutro período, seriam considerados inadequados e, talvez mesmo, contrários ao romantismo. Por essa razão, no primeiro parágrafo, eu identifiquei os neo-românticos.

Tal como há dois séculos, os poemas deste livro retratam o drama humano, as questões do EU, a religiosidade, a paixão, os sentimentos pelo outro e pela natureza, baseando-se nos momentos de inspiração fugaz que a vida proporciona. Ao mesmo tempo somos brindados com os tais elementos contrário à corrente literária original que, no meu escasso conhecimento académico, remeteu-me mais para o realismo e até para o humanismo.

O enfoque do autor na busca pelo entendimento, através dos sentimentos e emoções; a extrema sensibilidade sobre os aspectos mais frágeis do outro; e a presença constante do elemento divino como rumo e/ou explicação para os desafios que a vida coloca, dão-nos a ideia clara sobre os propósitos de José Carlos Pereira ao compilar os textos que compõem o livro.

SEMENTES DE HUMANIDADE, mais que um livro de poemas, é um compêndio de textos com forte dose de valores morais, gritos de esperança, escritos por alguém que apenas dá às suas palavras o cunho e testemunho daquilo que aprendeu durante todo o seu percurso académico, aliado à experiência adquirida ao longo da vida.

MANU DIXIT

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