terça-feira, 1 de maio de 2018

DEZ PERGUNTAS A... JUÇARA VALVERDE


Agradecemos à autora JUÇARA VALVERDE a disponibilidade em responder ao nosso questionário

1 - Como se define enquanto autor e pessoa? 

Escritora comprometida com o meio ambiente e os problemas sociais humanos. Gosto de gente e por isso resolvi escrever literatura infantil – livros paradidáticos. A paixão e o desejo pelo outro. Uma andarilha da vida que busca ampliar sua consciência através das palavras e quem sabe, com isso, atingir seus companheiros de jornada. Junto com todos na mesma barca, o que surge pra mim, como ser humano, é isso: criar e partilhar, produzir e espalhar.

2 - O que a inspira?

Meio – ambiente; a natureza, as flores, os jardins. Poemas sociais: O humano com suas dores e sonhos. Erótico e lírico: A paixão e a sensualidade das relações homem- mulher. Qualquer coisa. Uma cena de rua, uma história que alguém me contou, coisas que aconteceram comigo ou surgidas em sonho, dores, amores. Pra quem vive e respira palavras, tudo pode virar literatura.

3 - Existem tabus na sua escrita?

Não.

4 - Que importância dá às antologias e colectâneas?

Agregam autores, sem fronteiras; ajudam a publicar os primeiros trabalhos de iniciantes; divulgam e disseminam os autores suas ideias, e as vezes, quando trabalham temas específicos, desenvolvem projetos. São importantes para divulgar o trabalho de escritores ou até já publicados e até pelo contato e conhecimento entre os autores. Minha primeira publicação foi numa antologia independente lançada aqui em Porto Alegre, Teia Contos e Poesias, organizada em várias reuniões de todos que pretendiam participar. Ali conheci pessoas com quem me relaciono até hoje , numa troca literária e de convivência rica.

5 - Que impacto têm as redes sociais no seu percurso?

Uso as redes sociais para divulgar escritores, meus livros, trabalhos culturais e entidades literárias. No facebook, várias vezes encontrei os primeiros leitores de poemas meus. O papel das redes sociais é importantíssimo. Ali se tem divulgação e recepção instantânea de nosso trabalho até do exterior, assim como se fica conhecendo outros autores e trocando impressões sobre nossos trabalhos. Grupos de estudos , de leituras e cursos podem ser feitos pelas redes sociais, o que significa um avanço enorme no alcance da literatura

6 - Quais os pontos positivos e negativos do universo da escrita?

Meus livros são diálogos com o mundo e ficarão. Muito empenho, esforço e dedicação – horas solitárias, às vezes, exaustivas. Universo da escrita... O ato de escrever traz dor e prazer ao mesmo tempo. É minha maneira de estar neste mundo louco e de tentar equilibrar-me dentro dele. Negativo no universo da escrita é que nossas obras passam por um sistema de circulação dentro de uma sociedade capitalista na qual tem mais voz, muitas vezes, autores conhecidos e que vendem mais. Aí entra o papel importante, positivo das editoras independentes , que vão se impondo e apostando em novos escritores Negativas são também as panelinhas literárias, a fogueira das vaidades.

7 - O que acredita ser essencial na divulgação de um autor?

Boa editora. Que as editoras façam boas distribuições do que é editado. E que o autor também se disponha a esta divulgação, participando de encontros, lançamentos, saraus, entrevistas, enfim, de todos os tipos de eventos literários que possam divulgar seu livro.

8 - Quais os projectos para o futuro?

Escrever, ler mais, oficinas literárias para troca de conhecimentos.

9 - Sugira um autor e um livro!

Marcus Vinicius Quiroga – Campo de trigo maduro ou Fazer-se Frida.

10 - Qual a pergunta que gostaria que lhe fizessem? E como responderia?

Por que começou a escrever?

As que sempre me coloco. O que a gente faz neste mundo, por exemplo. Não haveria, não há respostas e sim suposições, outras perguntas e diálogos infinitos comigo mesma e com outros andarilhos curiosos.



Acompanhem, curtam e divulguem esta e outros autores através deste link

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