domingo, 11 de março de 2018

DEZ PERGUNTAS A... JULLIE VEIGA


Agradecemos à autora JULLIE VEIGA a disponibilidade em responder ao nosso questionário

1 - Como se define enquanto autor e pessoa?

Nunca me vejo como autora. Nunca me vejo desta forma, embora escreva desde a infância.
Um dia, talvez, eu me acostume com a ideia de me enxergar assim e de assim ser chamada.
Sou aquela que ama a simplicidade da vida. As menores coisas, os menores gestos, essas são as coisas que mais me prendem e fascinam. O meu olhar estaciona aí, repousa, adormece, desperta.

2 - O que a inspira?

A vida, de modo geral, me inspira.
Simplicidades, infinitos, cores, flores, bichos, a natureza...
Também falo sobre dores, mas devo confessar que o amor, sobretudo o que vivo, é a minha fonte diária de criação.

3 - Existem tabus na sua escrita? Porquê?

Não existem tabus em mim.
A minha poesia viaja por todos os mundos.
A arte é livre e me sinto livre para escrever sobre qualquer coisa. E o faço.

4 - Que importância dá às antologias e colectâneas?

Eu não tinha noção do quão maravilhoso era participar de uma antologia ou coletânea.
É fantástico!
Eu via antologias e coletâneas como algo muito distante de mim, um terreno inacessível, em todos os sentidos, mas além de ajudar na divulgação pessoal vai abrindo caminhos e nos dando voz e espaço.
A minha primeira participação em um projeto antológico foi em julho de 2017. De lá para cá, já tive poemas publicados em mais de 20 obras, nacionais e internacionais, entre eles livros e revistas.

5 - Que impacto têm as redes sociais no seu percurso?

Embora tudo (publicações, repercussões, seguidores) ainda me assuste, posso dizer que as redes têm contribuido muito positivamente.
É uma fase ainda de adaptações, de compreender esse universo tão sem fronteiras e de respostas imediatas.
Partindo do ponto que eu era desconhecida e do grande número de autoras que já usavam das redes para divulgarem seus trabalhos, tive um bom retorno. Fui bem acolhida.
Estou escrevendo e divulgando nas redes há um ano e 3 meses, mais ou menos, e atingi um número jamais imaginado de seguidores e leitores.
É muito assustador ler/ouvir pessoas que dizem se identificar com a minha escrita.
Estar nas redes também me permitiu um contato mais próximo com outras/outros poetas. Alguns já conhecidos e publicados.

6 - Quais os pontos positivos e negativos do universo da escrita?

Nos dias atuais, a possibilidade de se divulgar o trabalho em redes sociais, é algo que reconheço como muito positivo, pois amplia o campo de alcance do trabalho divulgado.
O que ainda é negativo (muito negativo) é o pouco espaço que ainda é dado para as mulheres poetas/escritoras.
Isso está mudando, lentamente, mas está. E isso é feliz.

7 - O que acredita ser essencial na divulgação de um autor?

Toda forma de divulgação é importante, essencial e necessária. Seja ela feita pela própria autora, por agentes literários, por editoras.
Quanto mais meios forem usados na divulgação melhor.

8 - Quais os projectos para o futuro?

Não penso muito no futuro.
Vou escrevendo e, quando me sinto pronta para publicar, eu publico. Seja em minhas redes pessoais, aceitando convites, participando dos projetos que surgem.

9 - Sugira um autor e um livro!

Sugiro a leitura de uma grande poeta que admiro muitíssimo:
Luciana Queiroz e o seu "Nua sob escamas", livro da editora Patuá (2016).

10 - Qual a pergunta que gostaria que lhe fizessem? E como responderia?

É estranho falar sobre isso.
Sou muito tímida e não consigo pensar nessa possibilidade, (risos) mas, se me fizerem perguntas, eu as responderei com muito carinho.


Acompanhem, curtam e divulguem esta e outros autores através deste link


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