quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

EU FALO DE... OBSESSÃO E SERIEDADE


O número crescente de autores a conseguir editar já não espanta ninguém. A proliferação de chancelas é de tal ordem que só não edita quem não quer. Esses são dois factos reais e indesmentíveis.

Também não causa surpresa as constantes reclamações sobre o trabalho de algumas chancelas. Há sempre autores descontentes e os dedos apontam constantemente nas mesmas direcções. Facto real e compreensível.

Aquilo que, pelo menos para mim, é ridículo e inexplicável e, para a maioria, porventura passa despercebido, é a obsessão, quase doentia, que algumas chancelas nutrem pelos selos concorrentes.

Apesar de ter uma opinião muito objectiva sobre o que deve ser a relação entre autores e chancelas, e o papel de cada um, consigo entender algumas queixas e as razões de ambos os lados.

O que não consigo entender é essa fixação destrutiva que alguns usam para desviar autores. Compreendo ainda menos quando, os "donos da verdade suprema", usam os autores, como instrumentos de arremesso, para atingir fins, que não são compatíveis com o trabalho que se propuseram fazer e que, muitas vezes, cumprem da mesma forma insatisfatória.

É ridículo, para não dizer absurdo, constatar que há quem se faça passar por virgem ofendida quando perde mais tempo a discutir a virgindade alheia e aponta os telhados dos outros em vez de cuidar e fortalecer o seu.

Ninguém obriga ninguém a editar por esta ou aquela chancela, e cada autor tem de assumir a sua escolha, com tudo o que daí advier, bom e ruim.

Quanto aos editores... esses devem limitar-se a demonstrar, na prática e com trabalho, que são melhores que os demais. Ninguém é melhor que os outros denegrindo-os. Como diz o velho ditado "para ser sério não basta parecê-lo", é preciso ser sério mesmo.

MANU DIXIT

4 comentários:

Toca a falar disso