Ao chegar em Lisboa, na mala, além de roupas, trouxe
alguns livros (não todos como desejava). No coração, como prometido, todos os
autores e poetas que de alguma forma, estiveram comigo nessa caminhada de
divulgação da lusofonia e principalmente, nos últimos eventos antes da viagem.
E no pensamento, alguns projetos que bailavam ansiosamente para ganhar espaço
além do território nacional verde e amarelo. E é com imensa satisfação que em
menos de sessenta dias, com uma pausa para descanso, o trabalho começou a
acontecer.
Um dos projetos da empresa In-Finita, além de
organizar antologias e coletâneas, produzir e apoiar autores com livros e
revistas, fazer trabalhos de capa, revisão, paginação, convites, redes sociais
e sites, produzir, fomentar e divulgar eventos, entre outros serviços, inclui o
de assessoria literária, bem diferente de ser agente. Particularidades,
explicadas em reuniões com café a quem possa interessar.
Com isso, diante do sim imediato de autores
convidados, aos quais agradeço pela confiança e receptividade, apresento nesse primeiro
momento Bárbara Lia, nascida em Assai (PR). Poeta e Escritora. Professora de
História. Publicou dez livros, entre eles: O sorriso de Leonardo (Kafka edições
baratas), O sal das rosas (Lumme), A última chuva (ME), Constelação de Ossos
(Vidráguas), Paraísos de Pedra (Penalux), Solidão Calcinada (Imprensa Oficial
do PR) e Respirar (Ed. do autor). Integra várias Antologias, entre elas: O que
é Poesia? (Confraria do Vento / Cáliban), O Melhor da Festa 3 (Festipoa), Amar -
Verbo Atemporal (Rocco), Fantasma Civil (Bienal Internacional de Curitiba), A
Arqueologia da Palavra e a Anatomia da Língua (Maputo). Vive atualmente em
Curitiba.
Atualmente, terminando o romance que passou para a
última fase do prêmio de criação literária kazuá, do qual transcrevo a título
de divulgação e incentivo à autora, por quem tenho imenso carinho e admiração
pelo talento, habilidade criativa e pela mulher guerreira que é.
"Como os povos que temem que lhe roubem o território,
que os ataquem, que incendeiem suas casas, recebo o mundo e as pessoas como
aqueles guerreiros tenazes, com os olhos faiscando de fúria. Acho que a
derivação do meu nome me coloca no patamar do pecado. Eu sou Lily... Quase
Lilith, eu não sou Eva. Eu nunca fui. Eu sempre – me coloquei ao lado dos
homens – como disse um amigo em uma noite. Eu apenas sorri. Não aceito que sou
produto de suas costelas. Eu me coloco ao lado dos homens. Sim, eu me coloco.
Sou Lily. Sou Elm. Eu sou o Olmo. Sou esta árvore associada ao submundo: Lily
Elm.
Quando nasci ganhei a densidade dos que não cabem no
Paraíso. E isto foi o adendo, as coisas acrescidas ao meu mapa pessoal, a vida
pontuando nãos. O primeiro Olmo (Elm) nasceu no exato lugar onde Orfeu parou
para tocar para sua amada Eurídice, depois de resgatá-la do submundo. Eu sou o
pecado e sou a fúria, mas também sou o campo sonoro onde brota a primeira
árvore, por amor. Selvagem e guerreira, pronta para a batalha da vida."
Bárbara Lia
fragmento do romance inédito - não o convidei ao meu
corpo
Bem-vinda Bárbara Lia, à família In-Finita !
Contato ASSESSORIA LITERÁRIA :
adriana.mayrinck@gmail.com
Grata pelas palavras. Feliz por ser parte da família In-Finita. Seguimos em Prosa e Poesia os novos caminhos, os novos livros, ao vento do Espírito da Arte. Grande abraço.
ResponderEliminarAgradecemos Bárbara Lia a confiança em nosso trabalho e a oportunidade de partilhar tanto talento e arte. Um abraço
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