quinta-feira, 6 de julho de 2017

ADRIANA FALA DE... PARAPHOESIA

A poesia nem sempre vem para nos fazer sonhar ou adoçar momentos com palavras suaves e românticas. A poesia brota do íntimo do poeta como uma enxurrada de signos que na satisfação ou insatisfação do que se vive, grita nas palavras que marcam as folhas do papel.

Claudio Portella apresenta-se assim. Despido de adjetivos ou sentidos que possam encobrir suas sombras. Oculta o lado lírico, e mostra a outra face, irônica e, por vezes, de um humor mordaz. Para despertar, incomodar e, sutilmente, agradar.

O autor revela, em cada verso, a sua verdade visceral. O olhar mais intimista, a palavra crua e a realidade de suas experiências.

Paraphoesia é um livro que incomoda e atrai. E com a sutileza, nem sempre perceptível, o autor revela sua vertente poética, com dureza e sensibilidade de um universo cotidiano intensamente concreto e rico de significados.

Convido o leitor a passear pelas ruelas, becos e esconderijos desse livro, tão cotidiano, tão real e sensível.

Um abraço tropical
Adriana Mayrinck

DRIKKA INQUIT

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