sábado, 17 de dezembro de 2016

EU FALO DE... SUGESTÕES PARA O NATAL


Ao contrário do que é meu hábito, este ano vou deixar-vos algumas sugestões de livros, que vieram ter às minhas mãos durante 2016, para oferecerem no Natal... embora possam oferecê-los em qualquer altura do ano! Deixo-vos também os links para os poderem adquirir...
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Caso prefiram variedade podem sempre optar pela antologia SOLSTÍCIOS E EQUINÓCIOS que contém poesia de 50 autores cuja escrita muito admiro... 
Podem adquirir o livro enviando um e-mail para:
edicao@edicoesvieiradasilva.pt


BOAS FESTAS E BOAS LEITURAS

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

EU FALO DE... SOLSTÍCIOS E EQUINÓCIOS


No passado Domingo, dia 4 de Dezembro, no Inspira Santa Marta Hotel, em Lisboa, realizou-se a sessão de lançamento da antologia SOLSTÍCIOS E EQUINÓCIOS.

Esta foi a minha terceira experiência como coordenador de antologias mas a primeira em que tive completa autonomia, não só na elaboração de todo o regulamento mas também no contacto directo com os autores e na escolha dos poemas.

Tal como refiro no texto que escrevi para introdução da obra, mesmo não sendo uma tarefa com elevado grau de dificuldade, ser coordenador exige, para além de esforço e dedicação, um enorme equilíbrio entre a defesa das regras estipuladas pelo regulamento e uma flexibilidade que permita alcançar melhores resultados.

No entanto, para além do atrás referido, algumas situações ocorridas durante a fase de recolha dos poemas e reacções pré-lançamento fizeram-me sentir a necessidade de esclarecer, os menos atentos, sobre as normas que me regem e a forma como geri a minha actuação enquanto coordenador.

Em primeiro lugar, e para explanar os factos de modo cronológico, só aceitei o convite, da Edições Vieira da Silva, na condição de ter total autonomia na escolha dos autores participantes, não lhes fosse exigida a obrigatoriedade de adquirir exemplares e que o produto final, vulgo livro, não tivesse um valor comercial superior a 10€. Estas exigências foram aceites pela editora. Tal como foi aceite o regulamento que elaborei posteriormente.

Durante a fase de recolha e análise dos trabalhos enviados, existiram algumas situações que me obrigaram a reunir com os responsáveis da editora e esclarecer a minha posição de intransigência sobre as mesmas. Nomeadamente o facto de ter recebido um e-mail de um autor que, para além dos textos que colocava à minha consideração, teve a ousadia de, após assinar o e-mail, colocar entre parêntesis (amigo pessoal de António Vieira da Silva). Jamais, em tempo algum, eu me sujeitaria a colocar numa antologia coordenada por mim poemas de alguém só por ser amigo pessoal do editor. A única forma dos textos ser escolhidos para integrarem a obra é estarem munidos de qualidade correspondente ao meu grau de exigência. Da mesma forma que, apesar de ser amigo de muitos dos autores participantes, todos tiveram de demonstrar os seus méritos e dar bom uso às suas capacidades para poderem integrar esta obra.

E, aqui chegados, surge sempre a velha questão da qualidade. Sempre defendi o quão ampla pode ser a definição de qualidade. Mas para que não restem dúvidas, e assumo por completo a minha posição enquanto coordenador, coloquei, acima das minhas preferências pessoais, os meus conceitos de qualidade, sendo que a maior prova disso surgiu na hora de dar a voz aos autores presentes. Uma das autoras, que viu os seus textos aprovados por mim, ficou a saber que a sua escrita não se enquadra naquilo que é o meu gosto pessoal mas isso não me impediu, nem nunca me impedirá, de reconhecer a enorme qualidade dos textos que enviou. E porque acredito que um coordenador deve agir desta forma, eles estão na antologia. Lá porque eu não gosto de açorda não quer dizer que ninguém a faça de forma fantástica.

E porque escrevi recentemente sobre esta situação, fiz questão de dizer a todos os presentes que o facto da Edições Vieira da Silva ter-me convidado para ser o coordenador desta antologia jamais me impedirá, tal como em situações anteriores com outros editores, de expressar a minha opinião, de forma publica e olhos nos olhos, sempre que sentir necessidade de o fazer, seja essa opinião positiva ou negativa.

Por ser um aspecto importante para mim, não poderia deixar de mencionar a honra que senti pela poeta Graça Pires (autora com quase 20 livros editados e dezena e meia de prémios literários recebidos) ter aceite o meu convite para integrar esta antologia, tendo em conta que sempre recusou a sua participação em antologias e que abriu esta excepção por consideração ao trabalho que tenho feito na divulgação de outros autores. Um grande bem-haja pela belíssima demonstração de humildade e pela partilha de experiências, com todos os presentes.

Para terminar, não posso deixar passar a oportunidade de agradecer a todos os autores que aceitaram, sem reservas, contribuir com as suas criações para que este projecto visse a luz do dia e seja hoje uma bela realidade. Fico a aguardar as vossas opiniões críticas para que, na possibilidade de outro projecto semelhante, eu possa fazer um trabalho melhor.

MANU DIXIT

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

EU FALO DE... E ESTA HEIN?



Não resisto a fazer copy/past de uma conversa que surgiu num comentário a um poema meu no grupo PALAVRAS DE CRISTAL - POESIA (que podem acompanhar neste link):

Dionísio Dinis - Um bom soneto. E, já agora, aqui neste grupo pagam para publicarmos a nossa poesia?
Não gosto · Responder · 1 · 21 h

Emanuel Lomelino - Pagam o mesmo que eu lhe cobrei quando divulguei poesia sua...
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Dionísio Dinis - Minha poesia????
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Dionísio Dinis Eu até nem sou poeta!
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Emanuel Lomelino - http://blog-poetas.blogspot.pt/.../146-dionisio-dinis.htm
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Dionísio Dinis - Sim, participei, com gosto, nessa colectânea, sem cobrar direitos de autor, ao contrário das suas exigências em participar numa outra para a qual o convidei. Quanto à divulgação do meu poema no seu blog, não me foi pedida autorização para tal e nem me foi perguntado se me eram devidos direitos de autor. Simplicíssimo!
Não gosto · Responder · 1 · 13 h

Emanuel Lomelino - Infelizmente quase tudo o que escreveu é verdade... no entanto incompleta... para que existam autores mercenários, como eu, têm de existir aqueles que se sujeitam a ter que pagar - pelo menos um exemplar - para verem os seus trabalhos editados (de outra forma dificilmente o seriam). Quanto aos direitos de autor... vai ter de pedi-los à editora pois é ela que me paga para divulgar os seus autores (até nisto sou mercenário) Simplicíssimo!
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Dionísio Dinis - O blog é sua propriedade, não da editora, certo? Porque carga de água eu teria de pedir algo à editora se ela não é dona do blog em questão? E se ganha com o trabalho dos outros, porque não dividir esse ganho com quem escreve o objecto da sua divulgação? Finito e sans rancune! Um bom natal para si também!
Não gosto · Responder · 1 · 1 h

Emanuel Lomelino - Manuel Joaquim, tinha-o em melhor consideração antes de alegar que o meio de comunicação deve pagar para fazer publicidade aos produtos dos outros. Em relação a toda esta conversa, mesmo entendendo um cunho de azia pela falta de hábito em receber respostas negativas aos seus convites, não leve as coisas tão a peito. Após dias maus vêm sempre dias melhores. Festas felizes.
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Dionísio Dinis - Um meio de comunicação, jornais, revistas, web e até as editoras como detentoras de meios de comunicação, pagam, ou deveriam pagar, direitos de autor e conexos pelo uso/divulgação da obra alheia, tal como pagam os espaços públicos, pela divulgação por meios sonoros de música e afins, direitos à SPA que depois os distribui pelos autores. Azia, nenhuma azia, prezado Lomelino, quem recebe trabalhos de mais de 300 autores e organiza uma colectânea com 129 participantes, não precisa de pastilhas rennie, nem tem amuos com quem declina o convite. Mesmo que a recusa venha envolta com aspectos quase sobranceiros e esquecimento de quem já foi pequenino de pequeno, mas para nós, por estas bandas, isso é tudo coisa de somenos importância. Concluindo e directo ao principal: quem avoca para si o pagamento dos devidos direitos de autor, deve em todas as circunstâncias zelar pelos devidos aos outros. Eu, por via da minha velhice, já não atiro pedras aos do vizinho!
Não gosto · Responder · 1 · 1 h

Emanuel Lomelino - Fiz a referência à azia porque, de todos os organizadores/coordenadores e/ou editores que me contactaram com convites semelhantes ao seu (todos receberam a mesma resposta), nenhum se sentiu na necessidade de provocar quem está quieto no seu canto. Bem pelo contrário, basta ver as publicações em que contribui com textos meus. A cada um de nós assistem as nossas próprias razões mas, permita-me a frontalidade, cada um gere a sua vida como acha que a deve gerir.
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Emanuel Lomelino - Quanto à sobranceria... respeito que tenha essa visão sobre mim porquanto não faço questão de agradar simultaneamente a gregos e a troianos, no entanto não deixa de ser uma ideia errada. Apesar do meu percurso considero-me tão ou mais pequeno que a generalidade dos outros autores, simplesmente vou a jogo com as minhas regras e, felizmente para mim, muitos aceitam-nas.
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Emanuel Lomelino - Relativamente ao zelo pelos outros autores... apesar de sermos "amigos" no FB desde 2011, não me acompanha de todo, e bem pois não sou flor que se cheire (nem eu me aconselho a ninguém). Mas é pena porque se o fizesse porventura não teria a percepção que tem de mim. Acho que é a primeira pessoa que me "acusa" de ignorar os interesses dos outros autores. Olhe, a quebra de consideração que mencionei num comentário anterior fica sem efeito... tem o meu respeito por, pelo menos, ter sido franco nas suas afirmações.
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Emanuel Lomelino - Quanto à organização de antologias... felizmente também tenho sido convidado para coordená-las (e sou pago pelas editoras para o fazer). A última teve a sessão de lançamento no passado Domingo. E uma das minhas condições para o fazer é a ausência de obrigatoriedade de aquisição, por parte dos autores, de um exemplar que seja. E não é que as editoras aceitam!!! Se isto não é zelar pelos interesses dos autores...
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Emanuel Lomelino Para terminar e de forma sucinta, os autores não existem somente para serem editados... existem para serem lidos. E só podem ser lidos se, o que escrevem, chegar aos leitores. Para esse efeito existem os mercenários, como eu, para os divulgarem, segundo a sua opinião, de forma ilegítima.
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Não sei se a conversa ficará por aqui mas é caso para dizer: E esta hein?