quarta-feira, 18 de maio de 2016

DEZ PERGUNTAS A... MENA SANTOS


Mena Santos nasceu em Tornada (Caldas da Rainha) e cedo revelou apetências culturais. Iniciou-se na escrita com a produção de peças teatrais que foram levadas a palco, escreveu dois livros de prosa (RUMO AO AMOR e BAILANDO COM O MAR) e foi em 2014 que se estreou na participação em antologias de poesia. Março de 2016 fica marcado pelo lançamento do seu livro de poesia: FILIGRANAS DE PALAVRAS, pela Chiado Editora.

Vamos conhecê-la um pouco mais:

1 - Como se define como autora?        

- Uma pessoa sensível, atenta ao que se passa pelo mundo, que adora a natureza, o amor na sua diversidade, a amizade, a simplicidade. E uma simples palavra me faz despoletar muitas outras que fazem parte do meu ego, da minha maneira de ser.

2 - Quais as suas motivações para escrever e que objectivos pretende alcançar com a sua escrita?

- A motivação para escrever faz parte de mim, jorro palavras umas mais sensíveis outras menos, mas sempre numa explosão de sentimentos, que tocam a minha sensibilidade.

3 - O que editou até agora faz parte de um projecto pré-delineado ou é fruto das circunstâncias?

- Perfeitamente fruto das circunstâncias.

4 - Recentemente lançou o FILIGRANAS DE PALAVRAS. Fale-nos um pouco sobre o livro.

- "Filigranas de Palavras" é uma explosão essencialmente de amor, amizade, ambição, casos que infelizmente podemos observar todos os dias, e que me levam a retratá-los pelo seu conteúdo  na esperança que alguém os possa ler e fique mais consciencializado com o que de mal vai pelo nosso planeta.

5 - Qual a importância das redes sociais no seu trajecto como autora?

- As redes sociais ajudam a promover a obra do autor, ou pode dar-se o contrário, tudo depende da honestidade do seu trabalho. Mas são úteis naturalmente.

6 - Em que medida os comentários dos leitores a inibem e/ou motivam a escrever?

- Os comentários são sempre úteis. Porém no meu caso, e como já disse antes, a minha poesia jorra dentro de mim. Eu não a procuro, penso que ela me procura com magia e amor. Portanto não sou muito flexível ao que possam dizer.

7 - Existem tabus na sua escrita? Porquê?

- Penso que não. E se existirem é por mero acaso. A minha sensibilidade, por metáforas ou fantasia, ou amor, não é para ocultar a veracidade do que escrevo.

8 - Como vê o estado da cultura em Portugal?

- A cultura já esteve bem pior, contudo ainda não atingiu o ponto crucial para que os jovens atinjam o seu melhor numa forma mais abrangente de desenvolvimento... A economia, a cultura, a parte social do nosso país, deveria ser aproveitada cá no país. Não empurrar os nossos melhores cérebros para o estrangeiro, onde se destacam frequentemente ganhando prémios. O futuro deveria contar com as maiores inteligências para o desenvolvimento das ciências, na cultura, na economia, para que o futuro soasse risonho.

9 - O que há de melhor e de pior no universo da escrita?

- No mundo da escrita, existem os oportunistas que escrevem as desgraças dos outros, porque sabem que os livros são vendido imediatamente. (Isto derivado ainda ao baixo nível de educação que temos no nosso país). Contudo existe boa literatura, boa poesia, etc.

10 - Sugira dois autores que sejam para si uma referência e dois livros que a tenham marcado.

- Leao Tolstoi, Isabell Allende, Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Lobo Antunes. Um livro que li ainda muito jovem foi "Guerra e Paz" que me marcou, e “O Diário de Anne Frank”.

Saiba mais sobre o livro FILIGRANAS DE PALAVRAS neste link



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