sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

FALA AÍ BRASIL... RAFAEL CASTELLAR DAS NEVES


Campanha Nanodicionário

Olás!!

Está no ar a campanha de financiamento coletivo do meu livro "Nanodicionário de Substantivos Abstratos que Regem os Relacionamentos".

Um financiamento coletivo (crowdfunding) consiste basicamente na arrecadação financeira para patrocinar os custos de produção de um produto, bem ou serviço que possa interessar os apoiadores (aqueles que que financiam). Os apoiadores participam adquirindo os pacotes que lhe interessam, os quais possuem recompensas adicionais ao produto, bem ou serviço financiado. Cada campanha possui uma meta financeira que, se atingida, a produção do item em questão é realizada e este é entregue aos apoiadores; caso contrário, o dinheiro é devolvido aos respectivos apoiadores e todos ficam bem.

Estou contando com o apoio da Bookstart que possui uma plataforma ampla e consistente, totalmente direcionada para o financiamento e produção de livros. Assim, estamos lançando o campanha Nanodicionário para publicação deste meu livro, por isso, peço o seu apoio e confiança para realizar este sonho!

Então, cliquem no link abaixo e conheçam todos os detalhes desta campanha (e não esqueça de contar para tudo mundo!):

Os links abaixo possuem informações mais detalhadas e interessantes sobre o funcionamento e como apoiar a campanha:

Qualquer dúvida, por favor, entre em contato! Conto muito com seu apoio!

Abraços e obrigado,

Rafael

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

EU FALO DE... DUAS CURIOSIDADES

DUAS CURIOSIDADES

Quando, em 2008, aderi à Internet e criei os meus primeiros blogues fiquei logo com a sensação que a interactividade se resumia quase em exclusivo à lei da compensação, o mesmo é dizer: a maioria dos comentários aos meus textos eram de pessoas cujos textos eu havia comentado. É verdade que, com o tempo, fui criando alguns laços de amizade com outros internautas e com esses nunca existiu represália alguma por estar uma temporada sem os comentar. Mas geralmente a regra era: "Não me comentas, também não te comento". Sei que essa é uma das principais razões que explicam a pouca visibilidade que os meus blogues alcançaram, no entanto, sempre fui fiel às minhas ideias e achei que só deveria comentar quando os textos merecessem. Sei também que, pelo mesmo motivo, existem muitos blogues que são inundados de comentários e têm uma visibilidade bem maior do que aquela que os textos aí colocados realmente mereceriam; mas isso é uma questão de gosto e como diz o velho adágio: "Gostos não se discutem".

Mais tarde, quando abri a minha página de Facebook e apesar das diferenças que existem entre a blogosfera e as redes sociais, verifiquei que, embora noutra escala, a dita lei da compensação continua a ser seguida pela generalidade dos utilizadores. Da minha parte, continuei a ser fiel aos meus conceitos e creio mesmo que neste momento sou muito mais crítico em relação ao que leio. Tenho consciência que esta postura não me favorece aos olhos dos outros mas, como dizia uma antiga colega de trabalho, "Não estou aqui para brincar nem fazer amigos". Na verdade, por muito que custe a algumas pessoas, a minha presença e actividade no Facebook resume-se a duas funções: dar a conhecer a minha escrita e divulgar autores lusófonos e com isto fazer a minha parte na defesa de uma língua e de uma cultura que são as minhas.

Os dois parágrafos anteriores servem para introduzir aqui dois episódios recentes em distintas páginas que criei.

O primeiro aconteceu no meu blogue de divulgação de autores da lusofonia. Este blogue, TOCA A ESCREVER, existe desde 1 de Janeiro de 2010 e desde esse dia, com uma ou duas excepções, tenho divulgado um poema diariamente. Desde a primeira hora e tendo em conta que uso uma aplicação para partilhar o material dos blogues na minha página de Facebook, a média varia entre as 50 a 100 visitas diárias. Uma vez por outra esse número aumenta porque o(a) autor(a) em questão acaba por publicitar essa minha postagem e os amigos vão lá dar uma espreitadela. O inusitado aconteceu recentemente quando, para meu espanto, dei conta que o blogue tinha recebido, em menos de uma semana, perto de sete mil visitas. É evidente que o meu primeiro pensamento foi que alguém teria tentado piratear o blogue, até porque o IP era dos EUA, mas a resposta para o enigma era outra e acabou por ser mais surpreendente que a descoberta do número astronómico de visitas.

Ontem recebi uma mensagem na minha página de autor no Facebook que passo a transcrever: «Bom dia Emanuel. No início do ano recebi a visita de um famílar que veio de Portugal e me trouxe algumas lembranças. Uma delas era o seu livro Impulsações. Em primeiro lugar quero dizer que aquilo que mais me chamou a atenção foi a simplicidade da capa. Gosto de coisas simples, como eu LOL. Quando acabei de ler o livro vi que tinha alguns sites onde escreve e decidi visitá-los. Adorei aquele blog das poesias de autores desconhecidos. Acho que já li todos. Obrigado pela possibilidade que me deu de ler coisas que desconhecia. Entretanto coloquei um like na sua página para acompanhar os seus poemas. Gostei muito do livro e espero que escreva mais».

Mais palavras para quê... afinal a minha pirata informática é uma fã de lusofonia.

O segundo facto curioso está relacionado precisamente com a minha página de autor no Facebook. Criei a página no dia 7 de Maio de 2014 e só agora estou a alcançar os 500 seguidores. No entanto, o mais curioso, é que cerca de 90% nem são meus "amigos" de Facebook, ou seja, a esmagadora maioria dos seguidores da minha página de autor são pessoas que leram e gostaram do que escrevo e decidiram "seguir-me". Para completar a curiosidade resta-me dizer que quando um desses seguidores partilha algum poema meu logo aparecem mais seguidores. E assim a página vai crescendo devagar mas com leitores assíduos que não querem saber para nada da tal lei da compensação. Neste caso acho que eu vou colocando os meus poemas e eles compensam-me com a leitura e partilha, depois eu compenso-os com mais poemas.


MANU DIXIT