sexta-feira, 29 de março de 2013

EU FALO DE... CEREJA NO TOPO DO BOLO



Depois do gratificante dia de sábado, apesar do fiasco, e da fabulosa tarde de domingo, rodeado de muitos amigos da poesia, eis que cheguei a casa pronto para dar ao corpo o descanso e alivio que ele me pedia pelo desgaste de tantas horas de viagem durante os dois dias.

Mas antes do guerreiro repousar, impunha-se uma última visita às páginas da net para moderar comentários e responder a algumas mensagens.

 
E como todos os bolos têm mais encanto quando o topo vem enfeitado, faltava a cereja neste bolo chamado fim-de-semana. Essa, encontrei-a num artigo escrito, pelo poeta brasileiro Flávio Morgado, sobre o meu recém-editado POETAS QUE SOU e que passo a transcrever sem mais comentários.

Grata surpresa foi receber o novo livro do poeta português, lusófono, como ele prefere, Emanuel Lomelino. "Poetas que sou" é um livro de rara beleza e instigante reflexão acerca do milenar ofício de poeta. Pensemos no título: já em clara referência à multidão de vozes que o compõe, não deixando de ecoar a conhecida tradição heterónima portuguesa iniciada com Pessoa, mas indo além, chegando ao oportuno limite da homenagem e da metalínguagem. Trazendo para dentro de sua poética a presença de tantos outros que o pegam pela mão. Lomelino quer nos dizer: cada verso é um rastro de tantas outras vozes, remetido sempre ao infinito. Escrever só é possível com (e por) fantasmas.

Rio de Janeiro, 22 de Março de 2013

Flávio Morgado

 

MANU DIXIT

 

10 comentários:

  1. Lamentavelmente não pude estar presente no Porto pelas razões que atempadamente expus.
    Parabéns, Lomelino, por esta "cereja".
    Abraço

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  2. E que bela cereja, hein, Emanuel?
    Parabéns, muitos parabéns por tudo e por este último fim de semana em especial.
    E ainda muitos parabéns por seres como és e saberes aceitar da mesma maneira as coisas boas e as menos boas.
    Não te conheço há muito tempo, como alguns, mas a empatia que senti quando te conheci vai-se transformando em amizade sincera, até cada vez que venho aqui ao teu blogue e que te leio.
    Desejo-te tudo de bom e... muitas cerejas como esta ao longo da tua vida.
    :-)

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    Respostas
    1. Maria Eugénia! Obrigado pelas palavras. E venham mais cerejas.
      Beijo

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  3. E venham mais cerejeiras.

    Beijinhos Manu.
    Antonieta

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  4. Parabéns Emanuel!
    As cerejas são sempre muito importantes na composição final de um bolo merecido!
    Felicidades e a continuação de muita poesia!
    Da BOA!
    Um abraço poético,

    Conceição Oliveira

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